2 CIRCUITO DE GAMES DA FATEC DE CARAPICUÍBA



Faça sua inscrição AQUI!

Como passou rápido o ano, lembram ano passado quando anunciei o Primeiro Circuito de Games da FATEC?
Pois bem, estamos no segundo! É de se alegrar, não tenho como enumerar coisas que aconteceram neste exato um ano.

Neste evento falarei sobre gamificação e educação, como refletir e aplicar tal conceito nos games, além é claro de uma surpresa.

Outro fato a ser enaltecido é que o professor Gilson Scwartz estará falando sobre o Games For Change!

Evento e Curso de Game Design com Software Livre no Sesc

DICA NÚMERO 1





SESC Consolação

Dia(s) 06/06, 08/06, 13/06, 15/06, 20/06, 22/06, 27/06, 29/06
Segunda e Quartas, das 19h às 21h30


A quantidade de jogos eletrônicos criados por empresas pequenas ou mesmo por uma única pessoa é cada vez maior nos dias de hoje. Esta oficina visa disponibilizar o conhecimento para se criar um jogo, e viabilizar sua construção. Para isso, será apresentado o programa open-source Construct, que utiliza uma interface amigável, permitindo que pessoas leigas consigam criar jogos sem precisar dominar programação. Com André Asai, game designer; José Osmar, ilustrador e animador; e Ricardo de Aquino, sound designer, UNESP/SP. Internet Livre. Inscrições Central de Atendimento. Acima de 14 anos.
Valores:
R$ R$ 20,00 [inteira]
R$ R$ 10,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ R$ 5,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

DICA NÚMERO 2

O evento "Dia do Desafio: você mexe e o mundo mexe junto!" precisa de monitores para
atividades. Ajudando o público a conhecer o jogo, explicar como funciona, jogar junto se necessário. 12 horas dia 25, 5 horas dias 28 e 29 (começando às 7 da manhã no dia 25 (para instalar e treinar)

Maiores informações em: http://eutrapelia.com.br/2011/05/dia-do-desafio-2011/#ixzz1NEYbSrYw

Oscar Motomura + Design + Informação

Vídeo muito bom, para refletirmos sobre inovação,design e o futuro. Algo que podemos associar aos games, as interações humanas e ao conhecimento!

Games 4 Change, chegando ao Brasil.

Entrevista originalmente publicada no Arena Turbo escrita pela meu amigo Henrique Sampaio. (http://arenaturbo.ig.com.br/materias/522501-523000/522633/522633_1.html)


Jogos devem ser implementados nas escolas, diz professor da USP


O nome já diz tudo: Games for Change (ou Jogos pela Mudança) é um movimento que desde 2004 propõe a criação de jogos que abordem problemas sociais, políticos e econômicos do mundo contemporâneo, com o objetivo de conscientizar, informar e educar tanto quanto entreter. Desde a primeira edição do evento, em 2004, o Games for Change vem conquistando o apoio de desenvolvedores, acadêmicos, fundações e ONGs, principalmente nos EUA.

O projeto deu origem a dezenas de jogos baseados em problemas do mundo moderno, como o premiado Global Conflict (Conflitos Globais, na edição em português), que faz o jogador refletir sobre temas como democracia e meio ambiente, ou ICED – I Can End Deportation, que aborda o drama da imigração ilegal e questões de direitos humanos. Todos os jogos produzidos com o apoio do Games for Change, incluindo o puzzle brasileiro sobre sustentabilidade City Rain, ficam disponíveis no site oficial do movimento.

A partir deste ano o Games for Change assume um caráter internacional, e ganha edição brasileira em parceria com o SBGames, com curadoria de Gilson Schwartz, professor do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e criador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento, que deu ao Arena mais detalhes sobre o projeto e falou sobre a importância da utilização de games no ambiente escolar.

Parte do Games for Change consiste no evento, que acontecerá simultaneamente ao SBGames, entre os dias 7 e 9 de novembro, em Salvador, na Bahia. No entanto, ao longo do ano, o projeto prevê uma série de cursos, oficinas e concursos em diversas cidades brasileiras.

“Vamos seguir de perto a edição americana”, disse Schwartz, que acontecerá entre os dias 20 e 22 de junho, em Nova York, trazendo como um dos conferencistas o ex-Vice Presidente dos EUA, Al Gore. “Queremos o mesmo nível de importância e impacto político no Brasil. O mercado de games passa por uma transformação qualitativa, fala-se cada vez mais em 'gamificação' do mundo, da educação, do trabalho e da cultura. O Games for Change reflete essa importância e representa uma oportunidade para os brasileiros participarem ativamente dessa nova convergência cultural.”

Leia a entrevista completa:

Arena Turbo: Nas edições anteriores do Games for Change foram abordados muitos temas relacionados à problemas mundiais, como a miséria de certos países africanos e o conflito entre Israel e Palestina. Na versão nacional do Games for Change, os temas serão focados no Brasil?

Gilson Schwartz: Certamente. Sou responsável pela plataforma Conflitos Globais no Brasil e o primeiro título é sobre conflitos na América Latina. Logo lançaremos traduções para jogos que levam o jogador às realidades do Oriente Médio, África e outras regiões críticas para o futuro das relações internacionais.

Vamos promover oficinas e cursos de game design, orientação para professores sobre uso de games nas escolas e atividades especiais para crianças e adolescentes em escolas, ONGs e empresas. O objetivo é formar pessoas com capacitação para colocar o Brasil no mapa global dos games com foco em criatividade, cultura, política, economia e cidadania.

AT: Já existem jogos sendo desenvolvidos para serem apresentados e debatidos no Games for Change Brasil?

GS: Sim! Mas... por enquanto é segredo total. Mas posso garantir que teremos surpresas geniais em novembro e possivelmente antes disso.

AT: O evento será focado apenas em jogos digitais?

GS: Esse é o foco, mas isso não significa uma bitola. Para entender a emergência dos games como forma cultural, como atividade econômica e até como estratégia para mudar o mundo é preciso ter consciência das relações entre o virtual e o real. O foco é digital, mas a abordagem é interdisciplinar e tem como horizonte a chamada internet das coisas conectadas, ou seja, a criação de um novo mundo em que as conexões entre máquinas, pessoas e lugares contribuem para melhorar a sociedade e aprimorar nossa vida individual e coletiva.

AT: Esses jogos podem ter impacto fora do evento, como em escolas?

GS: Já está acontecendo. O Conflitos Globais, por exemplo, é uma atividade que estamos desenvolvendo em parceria com a Escola de Aplicação da USP. Estamos iniciando em 2011 a comunidade "beta" do game. Outras escolas estão avaliando, inclusive escolas privadas, a integração de atividades de contra-turno ao projeto.

Tem gente que acha que a escola é uma instituição falida, que o professor é um personagem ultrapassado e que estudar é para quem não tem mais o que fazer. Vamos jogar em outra linha: a escola pode e precisa ser transformada, o professor tem um papel de liderança e mentoria e estudar pode ser não apenas divertido, mas empolgante e inseparável de nossos sonhos, projetos e atitudes. Criatividade é o nome do jogo.



AT: Como essa transformação da escola poderia acontecer, levando em consideração a realidade brasileira? Poderia explicar melhor isso?

GS: Fala-se muito em "educação a distância" como principal horizonte da convergência entre tecnologia e educação. É uma visão parcial, que privilegia a massificação, ou seja, o aumento no acesso ao conteúdo, porém geralmente como forma de reduzir custos do lado da oferta, sem necessariamente tornar mais criativa a participação dos alunos.

Os profissionais de design instrucional, no entanto, poderão ampliar significativamente a participação criativa dos alunos quando integrarem suas plataformas ao universo dos games. Jogar, brincar, fazer a imersão em mundos virtuais é ir muito mais longe do que a mera transmissão em larga escala de conteúdos pré-gravados, de conteúdos disponíveis em ambientes como o Moodle, etc. O professor deixa de ser um mero gerente de plataformas de massificação da distribuição de conteúdo para participar, literalmente, do jogo, arbitrando, mediando, promovendo e organizando a brincadeira.

AT: Mas a implementação de jogos educativos ainda não está muito distante da nossa realidade, em que escolas públicas mal possuem equipamentos para rodar esses jogos?

GS: As pesquisas mais recentes confirmam que o maior problema não é mais a disponibilidade de equipamentos. Há cada vez mais infra-estrutura e equipamentos. Há políticas públicas para acelerar a implementação da infra-estrutura. Mas está faltando conteúdo, em especial conteúdo de fato interativo. A produção de games é um dos caminhos mais promissores para dar bom uso a toda a infra-estrutura que está chegando.


No brasileiro City Rain, o objetivo é criar uma cidade autossustentável

AT: Quais são as dificuldades que você vê no Brasil para falar sobre games como catalisador de transformação social?

GS: A principal dificuldade está na cultura ora bacharelesca, ora paternalista de quem fala e propõe mudanças sociais. De um lado, há uma turma de intelectuais e tecnocratas que acredita na transformação social como resultado de decisões geniais adotadas de cima para baixo. De outro, há muita gente que ainda associa transformação social a filantropia ou caridade.

Para jogar o jogo da mudança, é preciso evoluir para uma cultura em que todos fazem parte do jogo da mudança. É um jogo de ganha-ganha, enquanto as visões tecnocráticas ou paternalistas partem do pressuposto de que uma parte da sociedade está pronta e apenas o "resto" precisa mudar.

AT: Qual a importância de um evento como o Games for Change no Brasil, ainda mais com a questão sempre recorrente sobre jogos e violência, levantada novamente pelo caso Realengo?

GS: O Brasil se prepara para sediar os maiores eventos esportivos do mundo, a Copa e os Jogos Olímpicos. Falar de jogos, ainda mais como a dimensão mais revolucionária da nova cultura digital, é mais oportuno do que nunca. Vamos mobilizar pessoas, empresas e instituições para fazer do videogame, dos jogos sociais e das interfaces digitais uma fronteira tecnológica comprometida com a mudança do mundo e a superação da violência que, gostemos ou não, queiramos ou não, habita cada um de nós como um risco potencial, recorrente e inevitável.

Video Game HUD as Spiritual Mandala

Texto originalmente publicado em: http://mediasapien.wordpress.com/2008/09/13/video-game-hud-as-spiritual-mandala/

Sensacional, eu que adoro HUD´s e mandalas, não pude ver associação e trabalho mais lindo. Recomendo leitura e vejam o filme.


G4TV posted an interesting conversation regarding the “death of the HUD” in games. This is a great discussion. Read MORE here.

I have always been fascinated by the HUD. No, not the 1963 Western starring Paul Newman, but the Head’s Up Display found lurking in the corner of many video game interfaces. You know what I mean. The small map-like radar scope or grid view of the game world that lets the player know at-a-glance his situational awareness. The player is usually presented as a dot in the center of the HUD, with various icons and graphics representing other players or items nearby. Every HUD is different, and their variety and depth and significance has become a minor obsession of mine.

When Mediasapien first came across this site from Cornell University, we were stunned. Collaborating with Buddhist monks, researchers created a stunning animation of the Kalachakra Mandala - a 2D image that represents the three-dimensional palace of the Kalachakra deity. Basically they took a 2D sand painting, and extrapolated a 3D model of a five story temple. Go look. You will never look at sand paintings the same way again.

There is an interesting parallel between the visual language of HUDs and Mandalas. Even though they come from radically different sources, there is a similarity in the use of icons and signifiers to represent elements of value or importance. I can’t help but take the analogy one step further and imbue the HUD with the kind of spiritual relevance and guidance within the game that the mandala has in reality. Think about it, while fighting it out in GTA 4 multiplayer, the player needs the information in the HUD. To a l337 gamer, the HUD is the difference between life and death. I definitely do NOT want to sound glib, or suggest that real people’s spiritual practices are in any way trivial. I’m trying to say just the opposite. In some small way, as games become increasingly relevant in our lives, the language of the HUD reflects this significance, and serves as a visual reminder of the in-game experiences and values of the player.

The following art installation explores the blurring distinctions between the digital and the material worlds in an effort to discover the specific location of spiritual relevance. Projected upon the far wall is a video loop of the artist’s avatar from the Xbox game Saint’s Row, who is seen calmly treading water.

In the corner of the video is a graphic common to many videogames — a HUD, or head’s up display – which shows a top-down “radar scope” view of the player’s location and nearby surroundings, including icons representing potential enemies, goals, power-up’s and other important in-game elements. Placed on a low table in the center of the room is a rendering of the HUD in colored sand which includes many icons and elements of the projected HUD. This sand rendering is made by hand on location, and lasts only as long as the exhibition — it cannot be moved or preserved. This impermanence serves several goals. It reflects the temporary nature of life, and the search for deeper meaning in cultural signs, signifiers and maps. And it challenges the concept “The map is not the Territory”.

How does that statement resonate in today’s mediascape, in which we visit countless digital territories, reference maps that signify maps, and have deeply fulfilling personal experiences in virtual space? Are there any original territories left, or has literally everything become a signifier for something else, an infinite loop of maps leading to other maps eventually leading back to the first -but not necessarily the original — map?

Self Portrait - Saints Row on the Xbox 360 from Media Sapien on Vimeo.