Idéia Central

Depois da introdução, acho de que seria interessante escrever um pouco mais sobre os objetivos deste espaço, principalmente de algumas concepções que possuo. Posteriormente, provavelmente em outro tópico, abordarei brevemente o histórico versus estado da arte atual.
Após ver uma série de documentários, que serão postados aqui, vi um linha do tempo contínua, diretamente ligada à vida de quem nasceu nos anos 80, onde muitos desses fatos ajudaram a construir o cotidiano. Agora com toda discussão do futuro dos jogos, quero ir muito além das plataformas de tiro e aventuras sanguinolentas que fazem parte dos noticiários sobre suas proibições, com resultados apenas midiáticos. Quero enfocar mais além, chegar na “usinagem” do conhecimento daquilo que vem fazendo a diferença: e-learn, adver-games, jogos poeticamente corretos.

Frente a tudo isso, apresento duas questões:

O QUE TEMOS PARA APRENDER COM OS JOGOS?

QUAL A CONTRIBUIÇÃO QUE NOS CABE EM TUDO ISSO?

Eu não tenho uma resposta para tais questões.
Desde que tive a idéia do blog e resolvi desenvolver esta abordagem sobre os games, constantemente faço estas e outras perguntas. Buscando óticas de modo que possa entender a situação atual e os futuros rumos desta indústria, que contraria a crise e promove crescimento de seus indices.
Vejo dentro de tudo isso, uma constante evolução. Quanto mais o tempo passa, cada vez mais, gerações e gerações familiarizaram-se com o sistema de entretenimento, ligado a todo um contexto tecnológico de informação. Neste universo existem outros aparelhos, embora haja a tendência de juntar tudo ou quase tudo em um equipamento só, cabe aos jogos apesar de lúdicos, desenvolver e manter basicamente duas coisas: a agilidade mental e a coordenação para o manuseio de um artefato de interação de histórias.
Um ponto chave deste tema, é considerar que tal hábito que cresce com seu usuário (da infância a fase adulta), motiva amplas utilizações, por exemplo, atividades de execução remota: operar pacientes, desativar bombas, e tudo isso pela familiaridade de apertar botões e pela transposição espacial por meio de um controle.
De fato este exemplo foi um tanto quanto distante, mas o que dizer de simuladores que empresas utilizam-se para treinar funcionários e sistemas de educação a distância, que de certa forma respeitam a estrutura de um jogo? Esta familiaridade, impulsiona a mudança?
Obviamente, que tem uma série de paradigmas sendo quebrados, devido a velocidade das transformações. Recentemente a CNN veiculou uma matéria de mais de 2 horas sobre o uso do Wii em asilos, como sendo uma aposta de combate ao sedentarismo e depressão através da recreação. Enfim, mais um paradigma quebrado, que há alguns anos atrás poderia ser considerado como um absurdo, principalmente pelos próprios usuários em questão.
Sei que coloquei muitas idéias, talvez eu fui um tanto quanto inconcludente, a idéia realmente era essa, munir o pensamento apresentando alguns pontos de vistas que serão desenvolvidos melhor no futuro.
Espero que tenha conseguido induzir a alguma alguma reflexão.

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