Web 2.0 e os Games, eis a questão.

Para abrir o tópico, citarei o precursor e difusor deste termo, Tim O´Reilly:

"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva."

Considera-se isto como a nova geração da Internet, baseados em sistemas de conteúdo interativo como redes sociais, wikis e folksonomia. A utilização de tais mecanismos afetou diretamente as relações baseadas na comunicação, em um âmbito pessoal e comercial.
Esta situação de proximidade digital permite criar um vínculo estreito entre empresa e cliente. Instrumentos como blogs, flogs e perfis estão servindo para modificar conceitos de áreas certas áreas: jornalismo, publicidade e marketing entre outras. Pois, além do fácil acesso, existe um campo de pesquisa muito rico, pode traçar perfis, acompanhar comunidades e gostos semelhantes, entender a estruturação de um gosto específico em função das afinidades e compreender o que em minha opinião é o mais interessante de tudo: a arquitetura social.
Pensando em termos de paisagem humana, do ponto de vista da Teoria Geográfica da Paisagem isto “poderá dar pano para muitas mangas”, em breve farei um post sobre esta temática.
E os jogos dentro da Web 2.0?
Primeiro ponto, os games são uma forma de afinidade e aproximação de pessoas, pois há um tema em comum, o qual permite gerar uma breve conversa ou até mesmo desenvolver amizades. Quem joga videogame, RPG, ou mesmo tabuleiro, sabe do que estou falando. Logo, mediante a estruturação de afinidades temos um pilar central.
Outro aspecto a ser ressaltado, é que este público adora experimentar, conhecer e cada vez pontuar mais. Desta maneira muitas empresas utilizam os jogos para dois aspectos, mídia espontânea e geração de cadastro.
Para exemplificar como se dá a relação com Web2.0 games, escreverei 2 casos:

- Twitter: blog muito peculiar, onde as postagens permitem apenas 140 caracteres e pode-se acompanhar quem você tiver interesse. Existem pessoas que gostam de escrever sobre o seu dia a dia, mas o diferencial está nos focos de assutos específicos, onde quem posta são empresas, profissionais e aficionados. Eu acompanho uma série de desenvolvedores e empresas de jogos. Antes eu criei perfil sobre meu cotidiano, em dois meses tinha apenas 8 pessoas me seguindo. Quem tiver curiosidade, clique aqui
- FaceBook: parecido com o Orkut, este site de relacionamento faz coisas que todos os outros também realizam. Eu só abri uma conta para ter contato com meu amigos estrangeiros. Porém algo que achei curioso, foram os games que permitem uma série de ações, mas esse não é toda a diferença. Para se evoluir no jogo, necessita-se convidar amigos, quanto maior o número de pessoas em sua aliança melhor. Porém com a dificuldade de criar uma aliança com amigos de seu próprio perfil, comunidades foram criadas, para procurar pessoas interessadas e fazer com que os grupos aumemtassem, mesmo sem ter qualquer outra afinidade ou desenvolver qualquer tipo de relacionamento. O que isso prova? Nada, por enquanto a mesma situação sofrida pelo Orkut, onde muitas vezes pessoas foram adicionadas ao perfil por motivos completamente irrelevantes. Mas convenhamos, que um sistema desses em franca evolução, terá muitas novidades para apresentar.

Acho que por hoje está bom, mas deixo aqui o gancho para falar de duas coisas:
- Os simuladores de realidade virtual (Second Life, MMORPG e etc.);
- Estruturação de redes sociais através da Teoria Geográfica da paisagem.

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